LOUCURA: Querido padre M0RRE, ele estava fazendo se… Ver mais

A comunidade católica foi abalada por duas perdas trágicas ocorridas em diferentes partes do mundo. O padre Matthew Balzano, de 35 anos, foi encontrado morto na cidade de Novara, norte da Itália, em um caso confirmado como suicídio. No Brasil, o padre Rosalino de Jesus Santos, de 34 anos, também tirou a própria vida em Corumbá (MS), deixando uma carta comovente. As mortes colocam em evidência um tema delicado: a saúde mental entre religiosos.

Segundo a imprensa italiana, o padre Balzano enfrentava um quadro de depressão agravado por pressões pessoais e críticas constantes. Apesar de ser considerado carismático e muito querido pela comunidade, ele teria escondido por anos sua dor, até não conseguir mais suportar. O caso causou profunda comoção e levou a Diocese de Novara a emitir uma nota pedindo orações e reflexão sobre o acolhimento emocional dentro da Igreja.

No Brasil, a morte do padre Rosalino causou um impacto semelhante. A carta deixada por ele revela sinais de esgotamento emocional, solidão e sofrimento psicológico. “Dei o meu melhor, mas tenho remado muito contra a maré”, escreveu o sacerdote. Fiéis da paróquia ficaram em choque com a perda de um líder que, até então, era visto como um exemplo de dedicação e fé.

Especialistas em saúde mental apontam que líderes religiosos estão entre os profissionais mais propensos a quadros de ansiedade, depressão e burnout. A carga emocional, a constante exposição à dor alheia e a ausência de espaços seguros para expressar fragilidades criam um ambiente silenciosamente hostil. Segundo psicólogos, é comum que padres não busquem ajuda por medo de julgamento ou por acreditarem que precisam ser “fortes o tempo todo”.

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