Últimos momentos de Preta Gil ao lado do filho emocionam o Brasil Ver mais…

A despedida nunca é fácil. Ainda mais quando se trata de alguém tão intensa e cheia de vida quanto Preta Gil. Francisco Gil, filho da cantora, falou pela primeira vez sobre a morte da mãe, que faleceu no último domingo (20), após uma longa e corajosa luta contra um câncer agressivo.

Nesta terça-feira (22), Fran — como é carinhosamente chamado pelos mais próximos — compartilhou uma homenagem comovente nas redes sociais. Foi um daqueles textos que fazem a gente parar, respirar fundo e sentir junto.

“Na nossa última noite juntos, você dormia e eu acompanhava cada respiração sua. Você segurava minha mão com força… e eu sem entender de onde você tava tirando aquela força. Já faz muito tempo que venho tentando entender de onde vem essa sua força toda… e agora entendo”, escreveu ele.

Com palavras carregadas de sentimento, Francisco deu um vislumbre da relação intensa que tinha com a mãe. Mais do que uma figura pública, Preta era seu porto seguro, sua melhor amiga.

“A vida da minha mãe sempre foi movida pelo amor. Amar era seu combustível. Não era só um sentimento, era ação, era atitude. Ela não deixava pra depois, não deixava esfriar. Ela amava de forma implacável”, disse ele em outro trecho.

A força de Preta, segundo o filho, vinha de vários lugares: da fé, da vontade de viver, da neta Sol de Maria, das amizades e também do carinho do público, que acompanhou sua luta e mandou boas energias durante todo o processo. “Esse amor chegou pra todos nós. A rede de apoio mais linda, que você mesma construiu.”

Em meio a essa dor toda, Fran também falou da generosidade quase exagerada da mãe: “A compulsão dela era a generosidade. Quem recebia o amor da minha mãe, recebia algo muito maior do que esperava. E eu nunca tive ciúmes de dividir esse amor, porque foi ela quem me ensinou que o amor não tem limite. Ela amou tanto… tanto.”

O cantor também relembrou momentos marcantes com a mãe, inclusive uma foto postada no último Dia das Mães, onde Preta aparece grávida dele. “Deve ter sido muito bom morar nessa barriga”, escreveu ele, num tom quase poético. “Queria lembrar como era estar o tempo todo perto do coração mais bonito que esse mundo já viu.”

O texto de Francisco é um retrato íntimo, delicado, que foge do padrão comum dos famosos em luto. Não é uma simples homenagem — é uma conversa de alma, um abraço em forma de palavras. E isso tem tocado quem lê.

“Não importa o que aconteça, basta um respiro e um olhar que tá tudo entendido entre eu e você. E a gente ainda vai descobrir muita coisa juntos”, disse ele. “Tem sido transformador, revolucionário e intenso estar ainda descobrindo todos os dias mais sobre a sua força, sua fé…”

Preta Gil deixa um legado artístico, é verdade, mas mais do que isso, deixa uma herança afetiva. Uma mulher que fez questão de amar com intensidade, de viver com coragem e de ensinar que o amor, quando é de verdade, não tem fronteiras.

Francisco termina o texto como quem fala de um amor eterno, desses que nem o tempo, nem a morte, conseguem apagar. E, de fato, parece que a história entre mãe e filho continua — agora em outro plano, mas com a mesma força de sempre.

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